terça-feira, 31 de janeiro de 2012

E acreditar que tem gente que ainda acredita

Aventuras na História

No gulag stalinista

01/11/2005 00h00

Prisioneiros políticos viraram parte da força escrava que movimentou a economia da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, principalmente durante a década de 50. O sistema de campos de trabalhos forçados ficou conhecido como gulag (glavnoe upravlenie lagerei, ou administração central dos campos). Sua origem, na verdade, é bem anterior à URSS do comunista Josef Stálin – tem precedentes na Rússia dos czares, desde o século 17. Mas foi com o stalinismo que o conceito se expandiu.
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Os presos (ou zeks) geralmente iam parar no gulag acusados de espionagem ou traição. Lá, eram “recrutados” para minas, pedreiras, indústrias têxteis e químicas, uma série de ocupações. Embora não visasse a execução sumária, no gulag morria-se de fome, frio, tifo, exaustão (mais por negligência) – mas também houve extermínio. Dos 28,7 milhões de pessoas que passaram pelos campos de 1929 a 1953, há registro de 2 749 163 mortes. O número, porém, pode ser maior, já que documentos oficiais desapareceram.
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Dos 476 complexos comandados pela polícia russa, os de Kolyma, na Sibéria, figuram entre os mais brutais – estão para o gulag como Auschwitz para o holocausto.
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Saiba mais
Livro
Gulag – Uma História dos Campos de Prisioneiros
Soviéticos, Anne Applebaum, Ediouro, 2003
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Um dia em Kolyma
As jornadas de trabalho eram longas na fria regiãodo nordeste da Sibéria

1. Viajando como gado
Os presos chegavam famintos e fracos após até três meses de viagem amontoados em vagões de gado e, depois, em porões de navios cargueiros. Ficavam dias sem água ou comida. À noite, mulheres eram atacadas pelo “bonde de Kolyma”, estupradores que subornavam guardas para entrar nos porões femininos, contam sobreviventes no livro Gulag. Muitos zeks morriam no trajeto.

2. Fila para o trabalho
Em filas de cinco, os zeks eram contados no pátio e tinham os pêlos e cabelos raspados para se livrarem de piolhos e percevejos. Ganhavam camisa e calça de verão, casaco, calça de inverno, botas de feltro e roupa de baixo – mas nunca havia itens suficientes. A seleção para o trabalho ocorria com eles nus no pátio, após serem classificados pela saúde, origem social e condenação.

3. Amanhecer às 3h30
O dia começava antes das 3h30. Um toque de sirene tirava os presos dos beliches coletivos – antes do trabalho, eles tomavam kasha (mingau de trigo). A quantidade de comida do dia dependia do cumprimento da meta de trabalho. Quem atingia a difícil cota ganhava 550 g de pão, 75 g de trigo ou macarrão, 15 g de carne e 500 g de batata. Os demais conseguiam metade da ração.

4. Jornada de 12 horas
Os presos trabalhavam no mínimo 12 horas por dia, com intervalos de 5 minutos às 10h e às 16h e uma hora de almoço ao meio-dia. Presos comuns tinham uma folga por semana e os de regime severo, duas ao mês. Eles só podiam largar o batente quando a temperatura caía a 50 graus negativos. Com dedos congelados, eram comuns os acidentes: mais de 60 mil por dia no gulag.

5. Banho a cada dez dias
Toda noite os presos faziam fila no pátio para a contagem. No tempo livre, podiam sair dos alojamentos lotados (1,5 m2 por pessoa) até a sirene tocar, indicando a hora de dormirem as cinco horas diárias. Muitos iam para as filas do banho, obrigatórios a cada dez dias. Cada zek tinha uma caneca de água quente e outra de água fria para lavar-se, além de 200 g de sabão por mês.

6. Canibalismo lá fora
Fugir era quase impossível. Segundo a jornalista Anne Applebaum no livro Gulag, guardas tinham ordens de atirar para matar quem atravessasse o arame farpado e entrasse na “zona da morte”. Há relatos de poucos presos que conseguiram fugir e levaram um outro zek desavisado para servir de alimento – sim, praticaram canibalismo porque não havia comida fora dos campos.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Eles não desistem

"O evento das esquerdas globais delirantes e seus aliados ressentidos de todos os gêneros."
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
 
O Fórum Social trabalha pela supressão do instinto libertário do homem

Acabou no domingo a versão deste ano do Fórum Social Mundial, mais uma vez bancado com dinheiro público dos contribuintes gaúchos (R$ 3,5 milhões somente do governo estadual e das prefeituras). O FSM foi um fracasso. Ele agoniza. Seus empreendedores avisaram que no ano que vem, irão para a África. Nunca deveriam ter saído de lá.
 
Além de público minguado, o evento das esquerdas globais delirantes e seus aliados ressentidos de todos os gêneros, não conseguiu atrair sequer os seus líderes latinoamericanos do tipo Hugo Chavez, Christina Kirchner, José Mujica ou os Irmãos Castro.

Agonizante como doente terminal, termina hoje o Fórum Social Mundial

-A reportagem a seguir é da Folha deste domingo. É assinada por Bernardo Mello Franco, que veio a Porto Alegre. O jornal registra que a edição do FSM, mais uma vez bancada com dinheiro público (R$ 3,5 milhões somente do governo estadual e das prefeituras) foi um fracasso. O Fórum Social Mundial agoniza. Saiba por que razão:

Criado em 2001 como contraponto de esquerda à cúpula econômica de Davos, o Fórum Social Mundial encerra hoje sua 11ª edição esvaziado e com dúvidas sobre a própria capacidade de manter alguma relevância no cenário internacional. O clima de crise existencial marcou o evento em Porto Alegre, que recebeu a primeira visita de Dilma Rousseff como presidente, mas foi ignorado por líderes estrangeiros e ganhou ares de congresso do PT.
 
Um dos idealizadores do fórum, o ativista Chico Whitaker expôs o desconforto na sexta-feira, em desabafo que surpreendeu a plateia acostumada com discursos empolgados sobre a derrocada iminente do capitalismo. Ele disse que o encontro não conseguiu se conectar a novos fenômenos como os movimentos de "indignados", que passaram a ocupar ruas na Europa e nos EUA.

"Temos que mudar de estratégia. Hoje concordamos em tudo e saímos daqui satisfeitos com nós mesmos. Precisamos inventar uma maneira de começar a falar com os 99% que estão insatisfeitos", disse Whitaker. Anunciado como evento preparatório para a Rio+20, o Fórum deste ano não conseguiu articular um consenso sobre a melhor forma de preservar o planeta. Enquanto ambientalistas recitavam o discurso de defesa das florestas, intelectuais de esquerda alertavam que a causa seria usada pelo G8 para barrar o crescimento dos países emergentes. "O capitalismo nunca será verde, exceto nas notas de dólar americano", disse o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.

ENCOLHEU

O fórum de 2012 teve números modestos mesmo para uma versão temática. A organização informou que 40 mil pessoas participaram do evento, e só 7.000 se inscreveram formalmente. O acampamento para jovens não lotou, a marcha de abertura foi dominada por claques de centrais sindicais e as barraquinhas de livros marxistas e camisetas de Che Guevara praticamente sumiram da paisagem.
 
Até o discurso de Dilma sofreu com a falta de público, agravada pela decisão de espalhar atividades do Fórum por mais três municípios gaúchos administradas pelo PT: Canoas, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Em Porto Alegre, os debates na Assembleia Legislativa serviram para projetar a pré-candidatura a Prefeito do Presidente da Casa, o Deputado petista Adão Villaverde. O Presidente uruguaio José Mujica, convidado para debater com Dilma, cancelou a viagem. O boliviano Evo Morales e o venezuelano Hugo Chávez, que bateram ponto em anos anteriores, também não apareceram.

O Fórum Social Mundial nunca buscou outro mundo possível, mas sempre buscou destruir o outro mundo possível, restabelecendo no globo o impossível regime comunista criado na URSS por Lênin e Stálin, agora revisitado conforme ensina em seu livro “Lênin, corações e mentes” o ideólogo revisionista gaúcho Tarso Genro.

A vitória total do capitalismo e da democracia representativa, impôs-se sobre a vanguarda do atraso, porque tem sido capaz de abrigar o instinto libertário do homem e canalizá-lo para a construção de sociedades que melhoram através de reformas sucessivas.

Jornalista Polibio Braga

domingo, 29 de janeiro de 2012

Literatura de cordel



BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL. 

Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador. É professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. Também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM

sábado, 28 de janeiro de 2012

Paradoxo ortográfico

Gilrikardo disse: Engraçado que aqui no Brasil parece que ninguém tem coragem de se manifestar contra esse acordo, pelo menos eu desconheço qualquer iniciativa com esse fim, se alguém souber de algo parecido por favor comunique-me. Eu simplesmente tenho ignorado, tô nem aí, continuarei escrevendo da maneira que aprendi muito antes de tal alteração na língua portuguesa que ao passar dos tempos, e em todas as línguas foi assim, terá mais uma filha: a língua brasileira. Sobre isso já havia manifestado-me em um post  14 OUT 2011 (LEIA) , bem agora fiquem com a opinião dos portugueses sobre o assunto, em tempo, como não tem similar movimento no Brasil, somei forças ao movimento português e adotei o selo em meu blog, NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO. Parabéns portugueses, e acordem brasileiros!

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Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue!

Do site: http://ilcao.cedilha.net/

O presente texto foi escrito independentemente do novo acordo ortográfico, ou seja, obedece, ao mesmo tempo, às normas linguísticas anteriores e posteriores a esse acordo. É, por isso, uma espécie de exercício de resistência passiva a uma ortografia que se tornará obrigatória em 2015. Confesso, no entanto, que o resultado foi garantido à custa de um dos populares conversores que habitam a internet. De todo o modo, o processo foi surpreendente: num texto corrente com mais de trezentas palavras, não fui obrigado a substituir nenhuma.

Este modesto e afortunado exercício constituiu a comprovação empírica de algo que eu intuía. Do acordo ortográfico de 1990 (não tão novo como isso), pode dizer-se uma coisa que vale para a generalidade das pessoas: é pior do que o pintam os seus pais e amigos, mas melhor do que querem fazer crer os seus inimigos jurados. Para o bem e para o mal, o acordo não irá alterar o modo de falar e escrever português em Portugal, no Brasil ou em qualquer outro país lusófono. Todos sabemos que as especificidades do uso de uma língua excedem largamente a grafia.

Estou certo de que o público brasileiro continuará a preferir, em geral, obras e textos escritos em português do Brasil, bem como tradutores e intérpretes que usem esse português na construção frásica, na escolha de vocábulos e, claro está, na pronúncia. Do lado de cá do Atlântico acontecerá, seguramente, o inverso. Nada disso retira uma certa utilidade à unificação da grafia, sobretudo para as editoras e em documentos oficiais. Mas essa unificação é imperfeita, visto que o acordo admite que muitas palavras se escrevam de duas maneiras diferentes.

Porém, o que me causa maior perplexidade no acordo é a mudança de grafia de palavras que se escreviam da mesma maneira em Portugal e no Brasil. “Abjecção” e “acepção”, por exemplo, passam a escrever-se, em Portugal, “abjeção” e “aceção”, mas continuam a escrever-se à maneira antiga no Brasil. Esta nova divergência resulta de a consoante suprimida ser muda para os portugueses e pronunciada pelos brasileiros. Em nome da fonética, que é e continuará a ser diferente nos dois países, torna-se agora diferente, paradoxalmente, a grafia das palavras.
Rui Pereira

[Transcrição integral de artigo da autoria de Rui Pereira publicado no jornal "Correio da Manhã" de hoje, 26.01.12. Destaques e sublinhados nossos.]

Nota: os conteúdos publicados na imprensa ou divulgados mediaticamente que de alguma forma digam respeito ao “acordo ortográfico” são, por regra e por inerência, transcritos no site da ILC já que a ela dizem respeito e são por definição de interesse público.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Big Bosta Brasil

Gilrikardo disse: Recebi esta mensagem e fui pesquisar autoria. Não encontrei a origem, conferi que está em vários blogs, e cá prá nós, pouco importa o autor, vale pelo teor, só isso. Repasso fazendo a minha parte. No entanto, desde já, registro a inutilidade de tal iniciativa, pois quem assiste ao BBB não irá ler e se o fizer, valor algum dará, pois se o programa tem audiência é porque milhões assistem e é para esses milhões que o programa é feito. Quanto aos demais, a minoria que não vê, resta-lhes o bom senso de ignorar e seguir em frente. 

-----------Mensagem encaminhada ----------
De: Raul Souza Santos <raulsouzas@gmail.com>
Data: 23 de janeiro de 2012 17:11
Assunto: [TudoDaNet] : UMA VISÃO SOBRE O BBB.
Vale a pena ler até o fim.
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UMA VISÃO SOBRE O BBB.

· Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.

Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados.

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores) .

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa, ir ao cinema, estudar, ouvir boa música, cuidar das flores e jardins, telefonar para um amigo, visitar os avós, pescar, brincar com as crianças, namorar ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails. Faça isso você também.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cuba - A opinião de alguém competente

Gilrikardo disse: Nunca tive apreço algum por Cuba e não consigo entender os milhões de brasileiros, desde miseráveis moradores de rua até o presidente da república, que tecem elogios à esse país infame. Falo isso de uma maneira muito singela, no entanto gostaria de ter condições de avaliar com mais conhecimento de causa. Enquanto não chego lá, busco aprendizado nas palavras do diplomata, pesquisador, professor, escritor e blogueiro Paulo Roberto de Almeida:
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O que o Brasil poderia esperar de Cuba?: uma pergunta ambígua...

O que o Brasil poderia esperar de Cuba?

A rigor, nada. Pensando bem (e seriamente), o que, exatamente, Cuba e sua economia decrépita poderiam fornecer ao Brasil, ao seu sistema político, ou à sua estrutura social, cultural, educacional, científica ou seja lá o que mais for?

Rigorosamente nada, ou concedamos, alguma coisa, ainda que indistinguível (que aliás poderia ser adquirida em qualquer outra parte, provavelmente com financiamento comercial de médio prazo, o que Cuba de toda forma se encontra impossibilitada de fazer).

Poucos sabem que Cuba constitui o único país no mundo (capitalista e socialista) com o qual o Brasil assinou, por pedido expresso de Cuba, um dos tão execrados (por certos esquizofrênicos econômicos) acordos de promoção e proteção recíprocas de investimentos. Sim, foi por insistência de Cuba, que viu nesse tipo de instrumento – tão vilipendiado por outros motivos e com outros países – uma das poucas oportunidades de atrair investimentos para sua economia esclerosada.

O Brasil, situação singular no quadro dos recusados APPIs, configuraria, portanto, caso o acordo entrasse em vigor e produzisse resultados efetivos, o papel de país “imperialista”, no sentido leninista ou luxemburguiano da palavra, isto é, exportador de capitais.

Seria essa a função reservada ao maior país da América Latina pela mais desimportante de todas as economias da região? Curioso, não é?

Quais outras vantagens políticas, econômicas ou diplomáticas se poderiam esperar dessa relação absolutamente “assimétrica” (para retomar um termo da moda)? Holofotes da imprensa, certamente, fotos na mídia mundial, algumas, ou talvez promessas futuras e grandes conchavos para reformar a ordem política e econômica mundiais. Duvidoso, tudo isso, pois que, como diriam os mais jovens em sua gíria irreverente, Cuba “já era” e o “papo” tradicional dos cubanos, de mudar a situação de miséria do Terceiro Mundo – resultado da dominação capitalista e da exploração imperialista, lembrem-se – já deu o que tinha que dar, “bicho”. Cuba passou de moda, ainda que as camisetas de Ché Guevara continuem vendendo: trata-se, provavelmente do mais fabuloso revolucionário amigo dos capitalistas de que já se teve notícia nos anais da publicidade mundial (de graça, pois já não há direitos de autor, copyright pela imagem, pagamento sequer de direitos morais, etc...).

Cuba já deixou de ser um asset – em outros tempos valorizado no circuito chique do turismo político-ideológico mundial – para virar uma liability, mesmo para os revolucionários, que já não conseguem explicar como é que morrem, ainda, dissidentes em suas prisões.

Não se imagina o que poderiam fazer juntos países tão díspares, em termos de economia, de política e de sociedade, quanto Brasil e Cuba. O que poderiam conversar seus dirigentes? Como trocar idéias políticas (e ensinamentos econômicos), ou ainda coordenar iniciativas e ações diplomáticas, partindo de situações e interesses tão diferentes entre si quanto Cuba e Brasil.

Esse “papo” de se opor à hegemonia e à arrogância do unilateralismo imperial não resiste à mais elementar das análises jornalísticas, dessas feitas por repórteres de primeiro emprego. Essa “coisa” de construir “alternativas ao neoliberalismo” não se sustenta com base na dependência financeira e na dolarização de fato da economia de Cuba. “Uma outra América” é talvez possível, mas precisa ser justo com Cuba?

Decididamente, Cuba “já era” e “só não viu quem já morreu”, como se diz na canção de um poeta brasileiro (antigo admirador de Cuba, por sinal, mas já crítico, como foi a seu tempo José Saramago, depois da morte ou fuzilamento de mais alguns dissidentes).

Dá para continuar a procurar vantagens possíveis num circuito turístico feito de muitas (e, reconheçamos, sinceras) recordações do passado e poucas, pouquíssimas promessas de futuro? Ou será que uma das faces de Janus apresenta-se como mais opaca do que a outra?

De fato, Cuba já não é mais futuro para nada, e é só o passado de alguns saudosistas anacrônicos, que vivem de sonhos que não voltam mais. A menos que existam outras coisas de que não sabemos..

Fonte: http://diplomatizzando.blogspot.com/2012/01/o-que-o-brasil-poderia-esperar-de-cuba.html

Confira o Editorial do Estadão: UM CLARO RECADO A CUBA
 
 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Até que enfim

PROJETO DE LEI QUER CRIMINALIZAÇÃO DE FLANELINHAS
Dono da rua

 Projeto de Lei 2.701/2011, do deputado Fabio Trad (PMDB-MS), tramita na Câmara com a proposta de criminalização dos chamados flanelinhas, os guardadores de carros estacionados em vias públicas. O projeto acrescenta ao Código Penal a infração que prevê pena de 1 a 4 anos de detenção para quem contranger ou solicitar dinheiro a pretexto de guardar ou vigiar o veículo. O dispositivo, além de agravar a pena quando o condutor constatar dano ao veículo, torna típica qualquer vantagem exigida pelo flanelinha.

Art.158-A – Constranger alguém, mediante ameaça, a permitir a guarda, vigilância ou proteção de veiculo por quem não tem autorização legal ou regulamentar para o exercício destas funções.
Pena – detenção, de 1 a 4 anos, e multa.
§1º Incorre nas mesmas penas aquele que solicitar ou exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, dinheiro ou qualquer vantagem, sem autorização legal ou regulamentar, a pretexto de explorar a permissão de estacionamento de veículo alheio ou em via pública, bem como aquele que, sem o consentimento do condutor, constrange-o a permitir serviços de limpeza ou reparos no veiculo em via pública.
§2º As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, se resultar dano aos veículos em virtude do não consentimento do condutor.

Para o deputado, o projeto se justifica pela insegurança que os flanelinhas têm causado aos cidadãos que precisam utilizar as vias públicas. “As ruas passaram a ser ocupadas por indivíduos denominados flanelinhas ou guardadores de carros que se autoproclamam proprietários de determinada área, passando a ditar regras e normas de conduta às pessoas.” Trad destaca que a ausência do poder público em inibir inclusive as disputas entre eles “pelo domínio dos locais de grande fluxo de veículos nas zonas centrais ou nas proximidades de eventos culturais, esportivos e sociais das cidades brasileiras” aumenta violência e gera insegurança.

Os flanelinhas, de acordo com o deputado, chegam a exigir valores altos para vigiar o veículo, intimidando os motoristas. A disponibilidade de vagas também é condicionada pelo flanelinha, que reserva a via pública para os motoristas que aceitam o pagamento pelo “serviços de vigilância, guarda ou proteção”. Trad salienta, entretanto, que não é a vigilância que se paga, mas uma forma de garantia de não se ter o bem danificado. “Aqueles que se recusam a pagar as elevadas quantias exigidas, muitas vezes antecipadamente, têm seus veículos furtados, danificados ou sofrem agressões físicas.”

O deputado cita, por fim, a Teoria das Janelas Quebradas (Broken Windows Theory), de autoria de George L. Kelling e Catherine Coles. Trata-se de um livro de criminologia e sociologia urbana, publicado em 1996, que considera como forma de prevenção de delitos resolvê-los quando eles são pequenos. “Com a tipificação da conduta delituosa e reintegração das vias e logradouros ao poder público, estaremos possibilitando que a sensação de paz e tranquilidade retorne ao cotidiano dos pessoas.” 
http://www.conjur.com.br/2012-jan-25/pl-criminalizacao-flanelinhas-penas-quatro-anos

ENQUANTO ISSO EM JOINVILLE

Jornal Impresso A Notícia - Joinville
27 de janeiro de 2012. | N° 1383

FLANELINHAS

Eles querem uma associação
Guardadores de carros vão se basear em lei para tentar fundar entidade em Joinville


Os flanelinhas que trabalhavam no Centro de Joinville e foram retirados pela PM nas últimas semanas estão se organizando para montar uma associação de guardadores de carro. A intenção é conseguir regulamentação para a atividade e licença para a cobrança do estacionamento das vagas nas ruas.

A primeira reunião do grupo acontece hoje, na sede da Associação de Moradores do bairro Adhemar Garcia. Uma das idealizadoras do projeto é a flanelinha Lurdes da Luz, 52 anos, que trabalha há dez anos na atividade e recebe cerca de R$ 800 por mês. Rubens Henrique, do Instituto de Cidadania e Direitos Humanos de Joinville, está auxiliando no processo. Segundo ele, associações de guardadores de carros já existem em outras cidades e são regulamentadas pela lei federal 6242/1975, que dispõe sobre o exercício da profissão de guardador e lavador autônomo de veículos automotores.

A lei afirma que só terão direito ao registro os profissionais que apresentarem documento de identidade, atestado de bons antecedentes, certidão negativa dos cartórios criminais. O primeiro passo após a reunião será instituir uma diretoria provisória para que nos próximos 90 dias façam o estatuto e cadastrem os interessados. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Este é o Brasil que o governo ignora

Edição do dia 23/01/2012
23/01/2012 21h31 - Atualizado em 23/01/2012 21h31

Brasileiros estão entre os que menos obtêm retorno por impostos pagos

Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo IDH, Austrália, EUA e Coreia do Sul são os que mais devolvem o que cobram. Pelo 2º ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina.

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil ficou em último lugar em um ranking internacional sobre o retorno que os cidadãos obtêm para os impostos que eles pagam. A lista considera os países que, proporcionalmente, mais arrecadam impostos.

A futura pagadora de impostos nem desconfia. O brinquedo, as roupas, o lanche. Em tudo a mãe de Rafaela paga imposto. Em média, 35% da riqueza produzida no Brasil vai parar nas mãos do governo.

“Está muito pequena ainda, mas ainda vai pagar muito imposto na vida”, diz a dona de casa Andrea Gan.

Não tem escolha. No mundo inteiro, os governos recolhem parte da riqueza da sociedade para financiar as obrigações do Estado, como saúde, educação e segurança. Deveria ser uma via de duas mãos, mas um estudo que acaba de ser divulgado mostra que o Brasil está entre os países em que a população tem o pior retorno.

Os pesquisadores cruzaram a carga tributária dos 30 nações que proporcionalmente cobram mais impostos com o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que leva em conta expectativa de vida, educação e renda. E assim calcularam o retorno de bem-estar à sociedade.

Com carga tributária em torno de 25% do PIB e altíssimo índice de desenvolvimento, Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul são os países que mais devolvem o que cobram de imposto.

Pelo segundo ano seguido, o Brasil ficou em último lugar, bem atrás de vizinhos como Uruguai e Argentina. Isso porque o país arrecada muito tributo, mas ocupa apenas a posição 84 no ranking de desenvolvimento. “Transporte público, hospitais, escolas, não funcionam como deveriam funcionar”, reclama uma mulher.

Uma das explicações, segundo o coordenador da pesquisa, João Eloi Olenike, é que o governo tem o orçamento engessado por despesas com funcionalismo, juros da divida e previdência: “Sobra um pouco desses recursos para aplicação nesses investimentos em infraestrutura para melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro”, avalia.

O tributarista Fernando Zilveti lembra que a pobreza caiu com programas de transferência de renda, mas que ainda é preciso atacar outros problemas para o Brasil ser um país mais justo: “Significa gastar melhor, zelar para que não haja corrupção e não haja desperdício. Se você atacar o desperdício, você vai melhorar muito a qualidade do serviço público”.

O Ministério da Fazenda informou que os impostos são devolvidos para a sociedade e que um reflexo disso é a redução da taxa de pobreza de 26% em 2002 para 12% em 2010. Segundo o ministério, o Índice de Desenvolvimento Humano da ONU não reflete os avanços do Brasil porque não capta as mudanças estruturais de cada país.

domingo, 22 de janeiro de 2012

O PT que a maioria não vê

Infográfico cargos de confiança no Brasil e no mundo

Brasil tem 23 579 cargos de confiança - 

o triplo dos EUA

Posto independe de concurso e pode ser usado conforme o interesse político

Haja gente em quem confiar. Segundo levantamento do Ministério do Planejamento, requisitado pelo deputado José Antônio Reguffe (PDT-DF) e obtido por VEJA, que traz reportagem sobre o loteamento do estado em sua edição desta semana, há 23 579 cargos de confiança no governo federal. É quase três vezes o total de postos equivalentes nos Estados Unidos.  E quase oitenta vezes o número da Inglaterra.
Cargos de confiança independem de concursos públicos e podem ser preenchidos livremente, conforme os interesses políticos. Eles são a chave do aparelhamento do estado.
O levantamento aponta que 2 157 dos 23 579 postos estão vagos - o que equivale a 9%. Deixa só a base aliada saber disso.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Frases idiotas

Difícil resistir à tentação de inscrever mais esta frase entre as mais idiotas que ouvi, li, tomei conhecimento, de um dos grandes idiotas que participa dos convescotes de Porto Alegre:
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Defino socialismo como sinônimo democracia sem fim, em todos os espaços.
Boaventura de Sousa Santos

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Comento: De fato, o socialismo foi uma democracia sem fim: ele democratizou totalmente a fome, a penúria, as misérias materiais e a imensa miséria moral que consistiu em ter de viver num regime de mentira, de fraudes permanentes, de repressão ao pensamento independente do Estado, de gulags e campos de reeducação. Desafio esse sociólogo idiota a me apontar um só socialismo que tenha preservado a liberdade e promovido a democracia...Paulo Roberto de Almeida
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A frase (idiota) do século: o stalinista incuravel...
Quem mais poderia ser, senão o maior idiota vivo, adorador de ditadores, de ditaduras, de doutrinas carcomidas, de ideias anacrônicas e que, a despeito de se dizer um inimigo do capitalismo, e um adepto inequívoco do socialismo, é um dos maiores capitalistas da arquitetura disfuncional que pratica, arrecadando milhões de outros idiotas que lhe concedem obras e projetos sem concorrência?
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Sim, ele mesmo:
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Enquanto houver miséria e opressão, ser comunista é a solução.
Oscar Niemeyer
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[Retomei essa frase de uma apresentação de um dos meus seguidores, a quem não tenho nenhum problema em confirmar que ele segue pelo caminho errado, ao se revelar um admirador de um dos maiores idiotas universais que ainda pululam aqui e ali, espalhando obras discutíveis e frases mais discutíveis ainda, na verdade horrendas, quando expressa sua admiração pelos maiores criminosos da humanidade.] Paulo Roberto de Almeida

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O PT que a maioria não vê

CRIME COMUM?

Celso Daniel: dez anos, oito mortos, nenhuma solução

Irmão do ex-prefeito de Santo André acusa Gilberto Carvalho de levar propina de Santo André para José Dirceu usar na campanha de Lula em 2002. Por Hugo Souza

Opnião e Notícia, 20/01/2012 - Santo André SP

Nesta sexta-feira, 20, completam-se dez anos da morte de Celso Daniel, o ex-prefeito petista da cidade de Santo André, no ABC paulista, sequestrado e assassinado em janeiro de 2002. Seu corpo foi encontrado em uma estrada de terra no município paulista de Juquitiba alvejado por oito tiros.

Uma década depois, após dois mandatos presidenciais de Lula e um ano de governo Dilma, ou seja, após nove anos de governo do PT, o assassinato brutal do homem que era cotado para coordenar a campanha que enfim levaria o partido ao poder no Brasil — e que era tido como estrela ascendente da legenda — permanece sem solução.

O caso Celso Daniel já foi reaberto duas vezes. Já esteve nas mãos da Polícia Civil e do Ministério Público. A tese da polícia, aplaudida pelo PT, é a de que Celso Daniel foi vítima de crime comum, encomendado pelo amigo e ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, que estava com Celso na noite em que ele foi sequestrado.

O Ministério Público acusou oito pessoas pela morte de Celso Daniel. Até hoje, só um dos implicados no crime, Marcos Bispo dos Santos, foi julgado, à revelia, e condenado a 18 anos de prisão. O “Sombra”, que nega veementemente ter participado do crime, deve ir a juri popular neste ano.

A promotoria, entretanto, refuta a tese de crime comum abraçada pela polícia e avalizada pelo PT, dizendo que Celso Daniel foi assassinado porque teria descoberto um esquema de corrupção na prefeitura de Santo de André que servia para desviar dinheiro para um caixa dois do Partido dos Trabalhadores usado para financiar campanhas eleitorais.

Queimas de arquivo

No julgamento de Marcos Bispo dos Santos, o promotor Francisco Cembranelli disse aos jurados que Celso Daniel “tinha ciência da corrupção e contrataram sua morte quando ameaçou tomar providências”.

O PT, por seu turno, acusa os promotores de tentarem politizar a morte de Celso Daniel. Pessoas que eram ligadas ao ex-prefeito e que hoje ocupam cargos do alto escalão do governo federal, como o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, assessor da prefeitura de Santo André quando da morte de Celso, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, viúva do prefeito morto, tentam ignorar os sangrentos desdobramentos do assassinato do ex-prefeito de Santo André, com a morte de nada menos do que sete pessoas ligadas ao crime, entre testemunhas e acusados de participação no homicídio.

Três meses depois do assassinato de Celso Daniel, o preso Dionísio Severo, ligado a Sérgio “Sombra”, foi morto na cadeia apenas dois dias após ter dito que teria informações sobre o caso. Ele foi resgatado da prisão de helicóptero dois dias antes da morte de Celso e, depois, recapturado. O homem que deu abrigo ao foragido neste meio tempo, Sérgio “Orelha”, também foi assassinado, bem como Otávio Mercier, investigador de polícia que ligou para Severo na véspera do sequestro de Celso Daniel.

Bruno Daniel denuncia Gilberto Carvalho

Não perca a conta: o garçom que na noite do sequestro do ex-prefeito serviu a mesa de uma churrascaria em São Paulo em que estavam Celso Daniel e Sérgio “Sombra” foi assassinado em fevereiro de 2003. Quando morreu, portava documentos falsos e tinha recebido na conta bancária um depósito de R$ 60 mil. A única testemunha da morte do garçom, Paulo Henrique Brito, morreu 20 dias depois com um tiro nas costas. Com dois tiros nas costas morreu em dezembro do mesmo ano o agente funerário Ivan Moraes Rédua, a primeira pessoa a reconhecer o corpo de Celso Daniel, quando ele ainda estava jogado na estrada de chão.

A última pessoa ligada ao caso que morreu, até agora, foi o médico-legista Carlos Delmonte Printes, que examinou o cadáver de Celso Daniel. O médico vinha dizendo que o ex-prefeito de Santo André foi brutalmente torturado antes de ser morto. Em setembro de 2005 ele chegou a ir no programa do Jô Soares, da Rede Globo, onde disse que recebeu pressão de políticos para aceitar a tese de crime comum. Um mês depois foi encontrado morto em seu escritório, na Zona Sul de São Paulo. Algum outro legista atestou suicídio.

Na última quarta-feira, 18, um dos irmãos de Celso Daniel, Bruno Daniel — que viveu anos exilado na França na condição de refugiado político devido às ameças que sofreu por sua insistência em elucidar o crime — apareceu dando uma entrevista à Band na qual afirmou que Gilberto Carvalho levou “em seu corsinha preto” R$ 1,2 milhão em propina arrecadada em Santo André para entregar a José Dirceu, que teria dado encaminhamento para o dinheiro ser usado na campanha de Lula em 2002.

Crime comum?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Rola da rede

Estacionamento Proibido

O guarda vê um homem estacionando seu carro em local proibido e pede:

— Tire o carro e pare em outro lugar! Não está vendo a placa de “proibido estacionar”?
— Estou — responde o motorista.
— E então?
— E então? Então vá tomar banho!

O guarda algema o indivíduo sem mais nem menos e o leva até a delegacia:

— Olha que engraçadinho, delegado. Mandei tirar o carro de um local proibido e ele me mandou tomar banho!
— Ah, é? — diz o delegado com ironia — E eu? O que você vai mandar?
— Você eu vou mandar tomar no cu! — diz o cara.

O delegado fica muito puto, dá uma porrada nos cornos do cara e fala:

— Leva para os fundos e põe o filho da puta no pau-de-arara.

O policial leva o homem até uma salinha e o pendura de ponta-cabeça, quando a carteira do cara cai do bolso aberta no chão: “JUIZ FEDERAL” Correndo, o guarda volta à sala do delegado e diz:

— Doutor: o cara é JUIZ FEDERAL!
— JUIZ FEDERAL? Puta que pariu! E agora? O que nós vamos fazer?
— Bom, eu vou tomar meu banho!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Bate estaca


A soma de barulho que uma pessoa pode suportar está na razão inversa de sua capacidade mental. ( Schopenhauer )

Aqui registro minha "homenagem" à rapaziada que roda com suas carangas e com o som a mil, muito de acordo com o dizer do filósofo. Sendo assim, de que me adianta ficar tecendo argumentos que por mais coerentes que sejam, nunca haverão de sensibilizar grotescas figuras.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Direto de Espanha

Para quem deseja conhecer um pouco da cultura espanhola, o canal de televisão de extremadura é uma excelente opção.

Confira no link:

CANAL EXTREMADURA

sábado, 14 de janeiro de 2012

Disss.. corrr... darrr

estou aqui para discordar de ti quando dizes que a humanidade está se perdendo ou está quase andando de quatro.

Entendo que estamos testemunhando um reflexo direto da internet que possibilitou “INCLUSÃO” digital daquelas pessoas que dão audiência para a televisão e por coincidência são as mesmas que compram carros em suaves oitenta prestações ou motos a setenta reais por mês. E aposto, se lhes perguntar quanto gastaram em livros ou instrução própria ou para os filhos, terás como resposta um magnífico NADA. Então, esperar o quê de onde a gente sabe que nada virá.

Essa humanidade sempre existiu, alguns evoluindo mais rápido que outros e com isso criando disparidades em se viver e interpretar o que seria viver. Principalmente em nosso Brasil continental onde os abismos culturais vão do Oiapoque ao Chuí refletindo o que a maioria determina. Pois somos uma democracia, assim elegemos um semi-analfabeto e também conquistamos o direito de ver na televisão aquilo “qui os mano mais gosta de fazê”. É simples assim. Nada mais que mero reflexo do que sempre fomos, só que agora com o poder de divulgação de uma mídia informatizada.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um animal

Diz-se daquele sujeito que ao servir-se em um bufê, enche o prato até que a comida comece a rolar para cima da mesa. Ele quer devorar tudo que seus olhos enxergam, no entanto sua barriga não comporta tanta irracionalidade. Após a farta refeição, vai ao encontro da sobremesa, aquela balinha disponível a todos os fregueses para "adoçar a boca" e então mais uma vez o "animal" revela-se, em vez de uma ou duas balas, ele pega o que sua mão é capaz de carregar... sem se importar se virão outros a fim de tal prazer. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quando a esquerda vai à Cuba

*Percival Puggina

É uma encrenca. Tenho visto muita gente de esquerda opinar sobre Cuba após uma viagem àquele país. Há os que, afetados por esclerose múltipla, de etiologia marxista, não entendem o que veem e proclamam que voltaram do paraíso. Outro tipo segue a linha daquela senhora que entrou em mutismo até desabafar, sob pressão dos familiares: "Tá bom. Aquilo é uma droga, mas não posso ficar dizendo, tá?". Tá, senhora, eu a entendo, apesar de, pessoalmente, não considerar aquilo uma droga. Droga é o regime. O povo cubano, submetido ao arbítrio e aos humores de uma ditadura que já leva mais de meio século, é um povo desesperançado. E há opiniões ainda mais notáveis, que se proporcionam quando o esquerdista que vai a Cuba é uma liderança política. Instado a opinar sobre o que viu, a celebridade tem que responder ao repórter.

Se fizer críticas ao regime estará, perante os companheiros, incorrendo em grave sacrilégio. Apontar mazelas cubanas é o equivalente ideológico de cuspir na cruz e chutar a santa. Coisa que não se faz mesmo. Durante meio século, a esquerda desenvolveu toda uma mística em torno da Revolução Cubana, dos "elevados valores morais" do bandido Che Guevara e das qualidades de estadista que ornam com fulgurantes e imperceptíveis realizações a figura mitológica de Fidel Castro. Se o sujeito retornar de Cuba descrevendo o que necessariamente passou diante de seus olhos cairá na mais negra e sombria orfandade política. É uma encrenca.

Por outro lado, se não disser que há um regime totalitário instalado no país, que só existe um partido político, que não há liberdade de opinião, que os meios de comunicação são órgãos do governo ou do partido comunista, que há um rigoroso controle da sociedade e da vida privada pelo Estado e que persistem as prisões políticas, o sujeito se desqualifica como democrata perante as pessoas de bom senso porque esses fatos são irrecusáveis. É uma encrenca.

Pois foi nessa encrenca que se meteu o governador Tarso Genro quando decidiu passar uns dias de férias na ilha dos irmãos Castro. As perguntas lhe vieram, em primeira mão, do portal Carta Maior, órgão quase oficial dos companheiros do governador. O inteiro teor da entrevista pode ser lido em www.cartamaior.com.br ou, em short link, aqui: http://bit.ly/yPek9J.

Como fez o governador para sair dessa? Atacou o suposto bloqueio norte-americano à Ilha, claro. No entanto, até os guindastes do Porto de Mariel (onde o BNDES está financiando um investimento de US$ 600 milhões) sabem que não existe bloqueio a Cuba. Bloqueio seria uma operação militar impedindo a entrada e saída de navios. O que existe é um embargo pelo qual os Estados Unidos pretenderam restringir as operações comerciais com a Ilha. No entanto, esse embargo está totalmente desacreditado há muito tempo. Os principais importadores de produtos cubanos são, pela ordem, Venezuela, China, Espanha, Brasil e Canadá. E os principais exportadores para Cuba, são, também pela ordem, Venezuela, China, Espanha, Canadá e Estados Unidos (é sim, 4,1% das importações cubanas são de bens de consumo made in USA). E não me consta que qualquer desses países mencionados, Brasil entre eles, sofra restrição comercial por parte dos Estados Unidos. Aliás, China e Venezuela destinam aos ianques respectivamente 18% e 38% de suas exportações e neles buscam respectivamente 7% e 27% de suas compras. Que terrível bloqueio americano é esse? Por outro lado, Cuba importa US$ 11 bilhões e exporta apenas US$ 4 bilhões. Não é por causa do embargo que as exportações cubanas são insignificantes. É porque - isto sim! - sua economia estatizada quase nada produz. Com um déficit comercial desse tamanho, o BNDES que se cuide, dona Dilma.

Sete vezes, na entrevista, o governador usou o anti-americanismo como forma de tergiversar sobre os males que o regime impõe ao país onde passou as férias. Tarso, na entrevista, estava sendo interrogado sobre Cuba por um jornalista companheiro. E batia nos Estados Unidos, enquanto surfava sobre o fato de que se há um bloqueio em Cuba, ele é o bloqueio imposto pelo governo à população, esta sim, impedida, sob força policial e militar, do fundamental direito de ir e vir.

Por fim, sobre a questão da democracia, o governador saiu-se com esta preciosidade: "A questão democrática em Cuba não pode ser avaliada com os mesmos parâmetros que servem para o Brasil, para a Argentina e para o Uruguai, por exemplo." Não, não pode mesmo. Se for avaliar a questão democrática em Cuba com conceitos abstratos e imprecisos (apesar de universais) como, digamos assim, eleições livres, pluralismo partidário, liberdade de expressão e de imprensa, aí a coisa fica complicada. A democracia cubana tem que ser avaliada sob conceitos de partido único, liberdades restritas, inexistência de oposição e estado policial. Viram como é uma encrenca?

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* Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Que o Haiti seja aqui

Que o Haiti seja aqui, deus nos livre dessa!

Tem coisas neste país que é difícl entender, compreender ou engolir. Como a situação dos haitianos que estão invadindo o país. Que temos nós a tratar com eles. Não conseguimos nem socorrer nossos miseráveis e nos damos o luxo de disponibilizar recursos para sustentar uma turma que dificilmente trará algum benefício para a nação brasileira. Que país é esse? (alguém já perguntou naquela música). Enquanto isso a carga tributária extorquindo sem dó nem piedade, pois é preciso sustentar a máquina e suas políticas de ajudas... argh!
Gilrikardo

Dois anos depois, olha o desespero dos Haitianos.


Brasil toma medidas para limitar entrada de haitianos

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Atualizado às 20h07.

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) anunciou nesta terça-feira (10) uma série de medidas que o governo federal vai tomar para controlar a entrada de haitianos no Brasil.

Uma delas é uma proposta de resolução, a ser discutida pelo Conselho Nacional de Imigração nesta semana, que limita a emissão de até 100 vistos mensais para haitianos ingressarem no país. A concessão do visto será feita pela embaixada brasileira no país.

Segundo Cardozo, dos 4.000 haitianos que estão no Brasil, 1.600 estão com situação regularizada - o governo vai conceder visto para os demais 2.400.

O ministro explicou que os imigrantes terão um visto por um prazo de até cinco anos, desde que comprovem realizar "atividade certa", como prevê artigo da lei que trata da situação de estrangeiros no Brasil.

"É uma forma de reconhecimento da necessidade econômica dessas pessoas, e obviamente o Brasil tem uma política de direitos humanos, de reconhecimento do problema no Haiti, e por isso nós estamos fazendo isso", afirmou Cardozo.
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Gilrikardo disse: É fácil dar esmola com o dinheiro dos outros, né senhor Ministro.
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O ministro disse ainda que o governo quer aumentar "gestões diplomáticas e das nossas autoridades policiais" com Peru, Equador e Bolívia, países que segundo ele, fazem parte da "rota ilícita de imigração" e de atuação de coiotes. A União deve ainda ajudar os estados do Acre e do Amazonas para garantir o atendimento adequado aos haitianos - boa parte deles está baseada na região norte.

As medidas foram anunciadas após reunião realizada no Palácio do Planalto entre a presidente Dilma Rousseff e os ministros José Eduardo Cardozo, Antonio Patriota (Relações Exteriores), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Difícil de entender

"Fico impressionado com a facilidade que estes camaradas convencem as multidões"

O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, Apóstolo Valdemiro Santiago é um dos líderes neopentecostais que ficou conhecido por promover cura de pessoas com doenças graves como AIDS e Câncer. Em suas campanhas, oferece itens que supostamente fazem milagres, como as toalhinhas “Sê tu uma benção”, vendidas nos cultos da denominação.

Mas o famoso líder da Igreja Mundial preferiu procurar os médicos para fazer uma cirurgia e curar um problema no joelho, segundo informações do jornal “O Globo”. Foi buscar ajuda no melhor hospital do país, Albert Enstein.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Gritos

Por Gilrikardo

Aos poucos que ousam criticar o governo, consagraram-se inúmeros apelidos. Entre os quais: revoltado, do contra, indignado, da direita, reacionário, facista, nazista, etc... Diante disso, sirvo-me do chapéu de revoltado, subo a montanha, e lá do alto grito a quem quiser ouvir que mais um exemplo da competência de homens e mulheres governistas será o desenrolar da situação dos haitianos refugiados no Brasil.
 
Semelhante caso que me faz lembrar dos irmãos catarinenses do vale do Itajaí que há três anos aguardam a liberação dos recursos anunciados pelo ainda presidente Lula. Fato divulgado aos quatro cantos durante viagem espetáculo de helicóptero sobre a região devastada pelos efeitos da chuva. Ou lembrar também do Rio de Janeiro, onde o prefeito* de Teresópolis foi cassado por desviar recursos doados às vítimas da catástrofe. E ai daquele que ousar dizer que o tal é ladrão ou que o governo é incompetente! Vão dizer que isso é coisa de retardado.

*PS: "só foi cassado, pagar pelo crime e devolver o produto do roubo é pedir muito"


domingo, 8 de janeiro de 2012

Loira arrogante

Estava em frente a agência bancária Bradesco, na rua Blumenau, próximo ao supermercado Angeloni, quando à minha frente surge um automóvel Citroen Picasso e estaciona na vaga para deficientes. Com o veículo a três metros de mim, não havia como não notar a pessoa que desceu. Uma loira entre 30 e 40 anos, toda enfeitada, parecia uma árvore de natal, bolsa combinando com a cinta, blusa com o sapato, óculos combinando com a calça... surpreendi-me que daquela vaga não saira nenhum deficiente físico e sim alguém com muita saúde e com trejeitos arrogantes. Era essa a imagem daquele ser. Pelo retrovisor vi a distinta sumir pela esquina afora, utilizou a vaga do banco e nem foi ao banco, utilizou a vaga de deficientes e nem era deficiente. É assim que agem aqueles que se imaginam superiores e merecedores de privilégios. Nada mais do que gentalha (como diria o Kiko) gentalha... gentalha... gentalha!!!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Uma história impressionante

Fiquei impressionado pela força de vontade e luta demonstrada pela Pete em seu blog:

emagrecer é possível!

Esse blog foi criado para tratar de vários assuntos priorizando a redução de peso. Eu emagreci 76Kg sem cirurgia nem medicamentos. Quero contar qual foi minha motivação para chegar até aqui. Lembrando sempre que devemos ter paciência, persistência e VIVENDO UM DIA DE CADA VEZ sem cobranças cruéis. Desejo muita saúde e sorte para todos. Beijos da Petê. Siga-me no TWITTER @maria_magra.

http://www.emagrecerepossivelpetecamargo.com/

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Uma forma de roubar seu carro

Placa do seu Carro mostrada por quem esta ultrapassando

ATENÇÃO ALERTA PARA TODOS

NOVA FORMA DE ROUBO

A imaginação dos marginais não tem limites...

Os criminosos esperam num estacionamento, e depois de você sair do carro, tiram sua placa, assim não tocam o alarme e ficam à espera. Depois, te seguem, te ultrapassam e mostram a placa pela janela, como se ela tivesse desprendido do teu carro. Talvez você fique surpreso ao reconhecer a tua placa e sem desconfiar porque acha que ela caiu, resolve parar para recuperá-la e agradecer a quem tão "generosamente" deseja devolver a placa que você nem reparou que tinha caído... Parar é tudo o que eles querem que você faça. Aí já é tarde demais e terá sorte se não for violentamente tratado, raptado, ferido ou morto.

Não pare, seja por que motivo for.

Uma placa não é nada, comparada com a tua integridade física.

Pense no que poderá acontecer, antes de agir. Os criminosos são espertos e podem ser extremamente violentos quando querem conseguir alguma coisa.

Este golpe está acontecendo em diversas localidades do país.

PS: Mensagem recebida via e-mail, repasso por julgar de interesse geral.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A praga do politicamente correto

Editorial El País Digital
Opinión | JULIO MARÍA SANGUINETTI
Ex-Presidente Del Uruguay

Políticamente correcto

Recorre América Latina -y nuestro país no es la excepción- un catálogo de frases hechas y seudoverdades que clasifican de un modo automático al ciudadano que ose pensar. En virtud de ese catecismo se es progresista o reaccionario, antiimperialista o vende patria, a juicio de núcleos que se siguen autodenominando de izquierda, pese a que la realidad les cambió el libreto en medio de las ruinas del llamado socialismo real, el único que existió, y cuyo invariable legado fue la pérdida de la libertad y la penuria económica. 
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Quien defienda hoy las llamadas "transferencias condicionadas" inmediatamente será un progresista. Esos programas, que bajo los más diversos nombres, "Planes Trabajar" o "Planes de Equidad", se han instalado en nuestros países, son la nueva panacea. Como el beneficiario recibe una cantidad de dinero salta inmediatamente de categoría y deja de ser "excluido" o víctima de la "pobreza extrema". Nada más confortable. Pero la realidad nos dice que se trata sólo de mejoría estadística, que esa persona no ha avanzado nada en su posibilidad de sustentarse, no se ha hecho más útil a sí mismo y a la sociedad, bastando que pierda la dádiva para que recaiga en su situación anterior. Por supuesto, las famosas condicionalidades poco o nada se controlan y la consecuencia acaba de evidenciarse de modo categórico en nuestro país, cuando el llamado Observatorio del Mercado Laboral del Ministerio de Trabajo, nos dice que el 80% de quienes reciben esa ayuda del Estado no aceptaron la oferta de trabajo que se les hizo. O sea que no se trata de un trabajador desocupado, sino simplemente de un mendigo presupuestado, que no está dispuesto a cambiar su posición, ante la mirada de sus hijos, que se van formando en esa lógica de renunciar al esfuerzo propio, en esa ética despectiva del trabajo que solo conduce al estancamiento y a la pobreza. 
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Quien hoy sostenga en nuestra América que debe bajarse la edad de imputabilidad de los menores, será tildado de reaccionario, porque no es progresista "satanizar a los jóvenes". No importa que la naturaleza del delito haya cambiado y que hoy suframos una delincuencia más joven y mucho más violenta. El consumo de drogas, el narcotráfico, el debilitamiento de la estructura familiar, hasta las patologías consumistas, han conducido a esta situación y la legislación no puede ignorar esa realidad. Los delincuentes son más jóvenes. ¿Dejamos inerme a la sociedad, especialmente a los más pobres, que son los que tienen menos posibilidades de defensa? 
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Por supuesto, no hay nada más reaccionario que los Informes PISA o cualquiera otra evaluación proveniente del mundo desarrollado. Como invariablemente aparecemos por debajo de España y Portugal, los de menor nivel en Europa, todo es una maniobra imperialista. Y se sostiene que debemos comparar el rendimiento de nuestros adolescentes con el de otros países subdesarrollados, nunca con los mejores, porque ellos -aparentemente- no son el espejo en el que mirarse. Los mejores resultados los alcanzan países como Corea o Finlandia, que no son las grandes potencias y han dejado atrás el subdesarrollo a fuerza de educar mejor a su gente. Ellos no merecen ser nuestra fuente de inspiración. Eso es -según el pensamiento político correcto- tender al "elitismo", a la búsqueda de una excelencia discriminatoria, a imponer una lógica mercantilista, porque se mide la capacitación y no el espíritu solidario, como si fueran términos contradictorios. 
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Desde ya que quien recuerde que los palestinos no tienen un Estado porque en 1948 -cuando Naciones Unidas creó dos Estados, el árabe y el judío- el mundo árabe rechazó esa creación, es alguien trasnochado. Si añade que la paz solo podrá construirse mediante el diálogo entre palestinos y árabes, es un yanquista despreciable o una simple víctima ingenua de la propaganda sionista. No importa si Israel es una democracia, como no lo son en cambio los países árabes en general u otros, como Irán, que sin ser árabes, llegan a la negación del Holocausto y de la existencia misma del Estado judío. 
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Los Derechos Humanos, por su parte, hoy son monopolio de quienes los violaron antes como guerrilleros o los violan hoy, groseramente, mediante el atropello a la prensa o a los partidos, como ocurre en Venezuela, Ecuador o hasta en Argentina. Una justicia teñida muchas veces de venganza persigue a militares de las dictaduras, con razón o sin ella, al tiempo que ignora sistemáticamente los horrores de las guerrillas. Hay muertos de primera y muertos de segunda. Quienes combatimos políticamente a las guerrillas tanto como a las dictaduras, no tenemos derecho a recordar el carácter antidemocrático de ambas. Eso es recaer en la "teoría de los dos demonios", que no se puede invocar sin hundirse en anatema. En nuestro país hasta se ha inventado que los tupamaros nacieron para combatir la dictadura, cuando ya estaban derrotados al instalarse ésta, y esto se repite y repite, aun en los liceos, construyendo una desinformación digna del estalinismo. 
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Muchas otras facetas componen este "pensamiento único" que sufre la sociedad contemporánea; catecismo de falsedades que sigue siendo el mayor enemigo de nuestro progreso, la sombra más oscura sobre nuestro porvenir. 
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El País Digital



---------------- TRADUÇÃO PELO GOOGLE ----------------

Editorial El Pais Digital


Opinião | Julio Maria Sanguinetti
Ex-presidente do Uruguai

Politicamente correto
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Cobre a América Latina, e nosso país não é excepção, um catálogo de clichês e pseudoverdades que automaticamente classificam um cidadão que se atreve a pensar. 
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Sob este Catecismo é progressivo ou reacionário, imperialista ou traidores, na opinião de núcleos que são auto-descrito de esquerda, apesar do fato de eles mudaram o script no meio das ruínas do chamado socialismo real, aquele que existia, cujo legado foi a perda da liberdade invariável e dificuldades econômicas.
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Que agora defende a chamada transferência condicional imediatamente passa a ser um progressista. Estes programas, sob os nomes mais diversos, Plano de Trabalho ou Planos de Igualdade foram instalados em nossos países, são a nova panacéia. Como o destinatário recebe uma quantia de dinheiro imediatamente salta categoria e deixa de ser excluídos ou vítima de "extrema pobreza". Nada mais confortável. Mas a realidade é que ela é apenas uma melhoria estatística, essa pessoa não mudou nada na sua capacidade para se sustentar, não se tornou mais útil para si mesmo e para sociedade, basta perder o benefício para que volte à condição anterior. 
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(Gilrikardo disse: e assim, a companheirada permanece no poder)
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Claro, as condicionalidades famosa pouco ou nenhum controle e o resultado só categoricamente evidenciado em nosso país, quando o chamado Observatório do Mercado de Trabalho do Ministério do Trabalho, diz que 80% dos que receberam ajuda do Estado que não aceitou a oferta de trabalho feita a elas. Então não é um trabalhador desempregado, mas simplesmente um orçamento mendigo, dispostos a mudar sua posição, aos olhos de seus filhos, que são formados na lógica de dar os seus próprios esforços, numa ética depreciativa do trabalho que só conduz à estagnação e pobreza. 
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Que agora possuem em nossa América deve ser diminuída a idade de responsabilidade criminal de menores, será marcado como reacionário, porque não é progressista "demonizar os jovens." 
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Não importa o que a natureza da criminalidade mudou e agora sofre um crime mais jovens e mais violentos. Uso de drogas, tráfico de drogas, o enfraquecimento da estrutura familiar para patologias consumistas levaram a esta situação e a legislação não pode ignorar essa realidade. Os infratores são mais jovens. Nós impotentes para a sociedade, especialmente os mais pobres, que são os menos prováveis ​​de defesa? 
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Claro, nada é mais reacionário do que os relatórios de avaliação PISA ou qualquer outro do mundo desenvolvido. Como invariavelmente aparecem abaixo Espanha e Portugal, o nível mais baixo na Europa, tudo é uma manobra imperialista. E ele argumenta que deveríamos comparar o desempenho dos nossos adolescentes com outros países subdesenvolvidos, nunca o melhor, porque, aparentemente, não são o espelho que olhar. Os melhores resultados foram alcançados países como Coréia e Finlândia, que são as grandes potências e subdesenvolvimento deixaram para trás uma força para melhor educar seu povo. Eles não merecem ser nossa fonte de inspiração. Isto é, como pensamento politicamente correto, tendem a "elitismo" em busca da excelência discriminatório para impor uma lógica mercantilista, porque a formação é medida e não o espírito de solidariedade, como uma contradição em termos.
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Naturalmente, eles que se lembram de que os palestinos ter um Estado, porque em 1948, quando as Nações Unidas criaram dois estados, árabe e judeu-árabe rejeitou a criação do mundo, é alguém desatualizado. Se você acrescentar que a paz só pode ser construída através do diálogo entre palestinos e árabes, é uma insignificante ou uma vítima ingênua de yanquista simples propaganda sionista. Não importa se Israel é uma democracia, pois eles não são, porém, os países árabes em geral, ou outros, como o Irã, sem árabes vêm para ser a negação do Holocausto ea existência do Estado judeu.
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Direitos Humanos, por sua vez, são agora o monopólio de quem estuprou antes como guerrilheiros ou violem hoje, grosso modo, pelo abuso à imprensa ou partes, como na Venezuela, Equador ou mesmo Argentina. A justiça de vingança, muitas vezes tingido persegue ditaduras militares, com ou sem razão, enquanto sistematicamente ignorar os horrores da guerrilha. Há mortos primeiro e segundo mortos. 
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Que lutou contra os guerrilheiros politicamente, assim como as ditaduras, não temos o direito de lembrar a natureza antidemocrática de ambos. .
Que é suportado pela "teoria dos dois males" que não pode ser chamado sem um anátema afundando. Em nosso país, mesmo inventou o Tupamaros nasceram para lutar contra a ditadura, quando foram derrotados por instalar este, e este é repetido e repetido, mesmo em escolas de ensino médio, a construção de uma desinformação dignos do stalinismo.
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Muitas outras facetas compõem este "pensamento único" que assola a sociedade contemporânea Catecismo falsidades continua a ser o maior inimigo do nosso progresso sombra, escura sobre o nosso futuro. 
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El Pais Digital